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Acusado de feminicídio de Taila Souza será julgado pelo Tribunal do Júri em Ilha Solteira

Ainda não há data marcada para o julgamento.

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Acusado de feminicídio de Taila Souza será julgado pelo Tribunal do Júri em Ilha Solteira
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A Justiça de Ilha Solteira determinou que Victor Nogueira Carvalho será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri, acusado de matar a técnica de enfermagem Taila Souza dos Santos, entre os dias 8 e 9 de maio de 2024. A decisão ainda cabe recurso.

Victor está preso desde 15 de agosto de 2024, após ter obtido inicialmente liberdade provisória. Ele responde por feminicídio, crime tipificado como homicídio praticado contra mulher por razões da condição do sexo feminino, com base em violência doméstica ou menosprezo à condição de mulher.

Ainda não há data marcada para o julgamento.

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Entenda o caso

O crime ocorreu na Rua N, no bairro Novo Horizonte, em Ilha Solteira. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Victor teria discutido com Taila e a asfixiado até a morte, possivelmente utilizando um travesseiro.

Após o homicídio, o acusado teria usado o celular da vítima para responder mensagens como se fosse ela, tentando despistar familiares e amigos. Em seguida, pediu à mãe que acionasse o resgate, fugiu usando um carro de aplicativo e passou a noite em um motel, alegando ao motorista que havia brigado com a esposa.

O corpo de Taila foi encontrado por um vizinho, após o pedido de ajuda da mãe do acusado. Victor se apresentou à polícia no dia seguinte, foi preso em flagrante, mas acabou liberado após audiência de custódia no dia 11 de maio de 2024 — decisão que gerou forte repercussão na cidade.

Protestos e manifestações com o lema “Justiça ausente, Taila presente!” mobilizaram a população local. Após recurso do Ministério Público, a Justiça revogou a liberdade e decretou a prisão preventiva, cumprida em agosto.

 

Acusação e Defesa

Em nota, o advogado Darley Barros Jr., que representa a família da vítima, afirmou que Victor teve uma conduta “abusiva e violenta”, e que uma eventual condenação servirá como exemplo contra a violência doméstica.

Já a defesa, conduzida pelo advogado Valdir Rocha Santos, recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo, alegando que a sentença de pronúncia, proferida em 6 de agosto de 2025, é apenas um ato que autoriza o julgamento, sem configurar condenação.

A defesa também contesta laudos periciais e levanta a hipótese de legítima defesa, ressaltando que o acusado ainda não pode ser considerado culpado, conforme prevê a legislação brasileira.

 

Próximos passos

O processo já contou com oitiva de testemunhas nos meses de março e maio, e o acusado foi interrogado em julho deste ano. Com a decisão de envio ao Tribunal do Júri, caberá agora a um grupo de jurados definir se Victor Nogueira Carvalho será condenado ou absolvido.

O caso continua gerando grande comoção em Ilha Solteira, e a expectativa pelo julgamento é acompanhada de perto pela comunidade e por movimentos de defesa das mulheres.

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