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A conta de energia elétrica vai pesar mais no bolso dos brasileiros neste mês de agosto. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou a aplicação da bandeira tarifária amarela em várias regiões do país, o que representa um aumento no valor da tarifa de luz. A medida foi adotada devido ao aumento dos custos de geração de energia, especialmente por conta das condições climáticas desfavoráveis.

Por que a conta de luz vai aumentar?

O principal motivo está relacionado à redução dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de geração de energia no Brasil. Com a menor incidência de chuvas nos últimos meses, os reservatórios operam em níveis mais baixos, o que exige o acionamento de usinas termelétricas – que são mais caras e poluentes.

Além disso, o país está enfrentando altas temperaturas em pleno inverno, o que gera maior consumo de energia elétrica, principalmente com o uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. Esse aumento na demanda pressiona o sistema elétrico e contribui para a necessidade de utilizar fontes de energia mais caras.

O que é a bandeira amarela?

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia. Quando os custos aumentam, como está ocorrendo agora, as bandeiras amarela ou vermelha entram em vigor. Com a bandeira amarela, há um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.

Recomendações para os consumidores

Diante do reajuste, a orientação é que os consumidores redobrem a atenção com o uso racional de energia. Evitar o uso de aparelhos em horários de pico, desligar luzes e equipamentos desnecessários, além de manter uma rotina de manutenção dos eletrodomésticos, são ações simples que podem ajudar a reduzir o impacto na fatura.

Expectativas para os próximos meses

Especialistas alertam que, caso o volume de chuvas não aumente e o consumo continue elevado, há riscos de novas altas nos custos da energia nos próximos meses. A ANEEL seguirá monitorando as condições climáticas e hidrológicas para definir a bandeira tarifária dos meses seguintes.