A Polícia Civil do Paraná encontrou, nesta sexta-feira (12), um carro Fiat Toro branco enterrado em uma área de mata na zona rural de Icaraíma, região Noroeste do estado. O veículo é registrado em nome de um dos quatro paulistas desaparecidos desde 5 de agosto, três deles moradores de São José do Rio Preto (SP) e um de Olímpia (SP).
Apesar das fortes evidências de crime — vestígios de sangue e marcas de tiros — nenhum corpo foi encontrado dentro do automóvel. A investigação agora se concentra nas redondezas do local, que passou a ser o foco de escavações, perícia e buscas com apoio de cães farejadores.
Quem são os desaparecidos
As vítimas da possível emboscada são:
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Robishley Hirnani de Oliveira, 53 anos (Rio Preto)
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Rafael Juliano Marascalchi, 43 anos (Rio Preto)
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Diego Henrique Afonso, 39 anos (Olímpia)
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Alencar Gonçalves de Souza – que teria se unido ao grupo já no Paraná
O grupo saiu de Rio Preto em 5 de agosto com destino a Icaraíma para cobrar uma dívida de cerca de R$ 250 mil referente à venda de uma propriedade rural. Após chegarem ao município, os quatro desapareceram sem deixar rastros.
As descobertas até agora
A caminhonete Fiat Toro foi localizada enterrada em um tipo de bunker, coberta por lona e com evidentes marcas de tentativa de ocultação de crime.
Peritos identificaram respingos de sangue e buracos de bala na lataria e interior do veículo.
Um boné de uma das vítimas também foi encontrado nas proximidades.
As autoridades acreditam que os corpos possam estar enterrados nos arredores, já que o terreno mostra sinais de movimentação recente e o carro foi cuidadosamente escondido. Equipes de busca continuam trabalhando no local.
Principais suspeitos estão foragidos
Dois homens são investigados como principais suspeitos de envolvimento no desaparecimento:
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Antônio Buscariollo, 66 anos
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Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22 anos (filho de Antônio)
Ambos tiveram prisões preventivas decretadas e estão foragidos desde agosto.
Eles seriam os responsáveis pela negociação da propriedade rural com as vítimas.
Angústia das famílias
Familiares das vítimas relatam desespero e frustração diante da lentidão das buscas e da falta de informações oficiais.
Manifestações e pedidos por justiça começaram a circular nas redes sociais, com apelos para que o caso não caia no esquecimento.
Próximos passos
A Polícia Civil do Paraná, com apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica, segue com as escavações e análises no local.
O objetivo agora é encontrar os corpos e reunir provas que confirmem o que, até agora, é tratado como um possível caso de execução com ocultação de cadáveres.

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Fonte/Créditos: Redação Portal Noroeste Paulista
Créditos (Imagem de capa): Redação Portal Noroeste Paulista

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