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Zoológico de Ilha Solteira encerra definitivamente as atividades de visitação ao público

Segundo a Rio Paraná Energia, responsável pela gestão do espaço, todos os animais que ainda permanecem no local continuam recebendo os devidos cuidados veterinários e alimentares.

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Zoológico de Ilha Solteira encerra definitivamente as atividades de visitação ao público
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O Centro de Conservação da Fauna Silvestre (CCFS), mais conhecido como Zoológico de Ilha Solteira, encerrou em definitivo as atividades de visitação ao público. A medida marca o fim de uma era para um dos espaços mais tradicionais e visitados da cidade, que por décadas abrigou espécies silvestres e foi referência em educação ambiental.

Segundo a Rio Paraná Energia, responsável pela gestão do espaço, todos os animais que ainda permanecem no local continuam recebendo os devidos cuidados veterinários e alimentares. Eles serão gradualmente transferidos para projetos de conservação ou instituições especializadas. Após a conclusão do processo, a área de aproximadamente 18 hectares será devolvida à CESP (Companhia Energética de São Paulo), proprietária do imóvel.

Em nota oficial, a empresa afirmou que a decisão tem respaldo do Ministério Público Federal e do Ibama, e representa uma mudança de estratégia no modelo de conservação adotado. O foco agora será direcionado à proteção de habitats naturais e ao monitoramento da fauna em vida livre, reforçando o compromisso com a preservação da biodiversidade.

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Mais de 40 anos de história

Fundado em 1979 pela CESP, o CCFS foi criado inicialmente para acolher animais silvestres que tiveram seus habitats afetados pelas obras do Complexo Hidrelétrico de Urubupungá. Durante seu auge, o zoológico chegou a abrigar cerca de 350 animais de mais de 50 espécies diferentes — entre elas, espécies ameaçadas de extinção como o cervo-do-pantanal, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a anta.

Além da função de conservação, o espaço se consolidou como um dos principais atrativos turísticos de Ilha Solteira, recebendo cerca de 40 mil visitantes por ano, especialmente aos fins de semana. O local também foi importante na formação de estudantes, pesquisadores e na realização de atividades educativas voltadas à conscientização ambiental.

Impactos da pandemia e fechamento gradual

Com a chegada da pandemia de Covid-19, em março de 2020, o zoológico foi um dos primeiros pontos turísticos da cidade a suspender atividades. A reabertura parcial só ocorreu em novembro de 2022, de maneira restrita, apenas para grupos agendados e sob acompanhamento de monitores. Ainda assim, o espaço não voltou a operar com a mesma intensidade de antes.

Futuro indefinido para a área

A Rio Paraná Energia não informou quantos animais ainda permanecem no CCFS atualmente. Com a devolução da área à CESP, a expectativa é que o espaço seja desativado definitivamente e o terreno colocado à venda, a exemplo do que já ocorreu com outros imóveis da companhia em Ilha Solteira.

Apesar do fim da visitação, a empresa reforça que segue comprometida com a proteção da fauna brasileira, agora com ênfase em ações voltadas à conservação dos ecossistemas naturais e à sustentabilidade de longo prazo.

Fonte/Créditos: ilhadenoticias

Créditos (Imagem de capa): Redação Portal Noroeste Paulista

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Publicado por:

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